por entre as minhas pedras
mais uma flor do mato
e posso retratá-las
pelo aquário de formigas
as finas brotoespinhas
buscando espremidas
dos brejos da história
que cospe numa ânsia
esta inglória convulsão
não merece este poema
não merece esta visão
é só uma daninha
seu cheiro não vale olfato
seu lugar é só em vão
aceitem seus pequenos e inofensivos espinhos
são, se não me cheira a muito anseio, a perfeita imperfeição
Um comentário:
gostei muito..
são flores daninhas, mas são flores ainda..
é o que é né, Denis?
Com espinhos pequeninos, perfeitamente imperfeitos porque vivos.
beijo enorme
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