4.10.08

ãhã

toda vez que penso ou resolvo escrever aqui, dá uma alegriazinha discreta na minha alma (a minha fica no fígado) e sobresai-me das frestas da boca um sorriso secreto. Deve ser porque não assisto televisão. Então, desligo as luzes, abaixo o som (não gosto de refrão), olho para dentro, olho para fora, uma piscadela e bam! Saio como quem monta boi bravo com uma só mão, num caminhar de arame e ribanceiras ao lado. Qualquer zaz, pum: rola-me abaixo a razão (mesmo que insana) de presionar quadradinhos brancos com pouquinhos de tintas pretas distintas umas das outras. Nestes quadradinhos moram todas as possibilidades de insanidade das coisas quando não são elas mesmas, mas elas ditas, descritas, apartadas de seus próprios chãos. Agora mesmo: vou reler esse pequeno fragmento e... cadê? Você está aí? Ainda bem... eu mesmo já me perdi.

Um comentário:

Soraya disse...

Olá! Gosto do que você escreve. (Tem alguém aí?). :)) Um abraço!