8.12.08

mão que grita
que carpina mata
fatal e calejada
pata dos animais
mortos e jogados
às matas e às rajadas
do céu tempestuoso cinza
de nuvens escuras e claras
mãos que te querem o cerne
mãos que te tem a carne
escreveríamos a história
mas as garras perdem o fio
presas ao corpo preso
preso à morte tesa
mão e morte
reais
imaginárias