a pizza leva algumas horas. Mas as horas são a gosto.
Vá ao mercado, compre os ingredientes. A casa deve ter mais duas pessoas que te ajudem a picá-los. Este é o segredo. A massa é puxa, não dá trabalho. A farinha, entre uma cerveja e outra, é posta a olho e mexe-se com uma colher de pau. Antes coloque-se a aquecer um copo de leite e, nele, quase uma colher de açucar mascavo. Mas o leite é só morninho mesmo, para não matar os bichinhos. Eles entram em seguida, no fermento biológico. 10g ou um pouco mais por pizza, assim como o tomate, que picado, acompanha a cebola. Na mistura da massa vai, além do leite, meio copo de óleo, ou menos, e uma colher de sal. O tomate com cebola vai por cima e por cima também seguem os outros integrantes, que são ingredientes. Agora está armado: tudo fica sobre tudo, no escuro e uma hora no forno. Cresce-se por questões biológicas e talvez religiosas. Neste momento, acredita-se na vida: ela ali, fechada num forno velho que range as portas ao abrí-las e já não sabe se vale a pena... vale lembrar que corre-se o risco de transbordar a massa por sobre a assadeira, que devia estar untada (você! não se esqueça disso! já basta eu...) ... ... ... ... Cresceu, ganhou? Assa-se hora ou pouco mais que meia, que isso depende da ferocidade do forno. Forma retirada, é correr para o abraço. Pizza alta é a minha receita para esta ex-noite de sexta feira que cresce e, inexoravelmente, vira sábado.
Veja
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